O que a TPM está tentando dizer sobre os seus hormônios.

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Irritabilidade inexplicável, vontade de chorar do nada, dores de cabeça, inchaço, compulsão por doces, sensibilidade extrema e uma sensação estranha de não caber em si mesma. Se você já sentiu isso tudo dias antes da menstruação, você sabe: a TPM (Tensão Pré-Menstrual) é real. Mas mais do que um incômodo cíclico, a TPM é um sinal. Um recado claro de que seus hormônios estão tentando se comunicar com você.

Durante anos, mulheres aprenderam a ignorar ou até rir da TPM. Frases como “é só um drama hormonal” ou “isso passa” mascaram o que a ciência funcional já reconhece: a TPM pode indicar desequilíbrios profundos nos eixos hormonais, intestinais e até neurológicos. E quanto mais intensa ela é, mais urgente o alerta que seu corpo está emitindo.

Neste texto, vamos decodificar o que a TPM está tentando dizer sobre seus hormônios e mostrar que, sim, é possível ter um ciclo mais leve, estável e saudável. Com ciência, escuta corporal e estratégias que respeitam a biologia feminina.

 

1. TPM não é normal — é comum (e isso faz toda diferença)

Sentir alterações leves antes da menstruação pode fazer parte da flutuação hormonal natural. Mas quando os sintomas interferem na sua rotina, nos relacionamentos, na produtividade e na autoestima, isso deixa de ser fisiológico e passa a ser um sinal de desregulação hormonal funcional.

Os sintomas mais comuns da TPM intensa incluem:

  • Alterações de humor (raiva, tristeza, apatia);
  • Dores de cabeça ou enxaquecas;
  • Inchaço abdominal e retenção de líquidos;
  • Seios doloridos ou sensíveis;
  • Compulsão alimentar, principalmente por doces;
  • Dificuldade para dormir ou excesso de sono;
  • Cansaço mental e físico;
  • Redução de libido.

O corpo fala. E quando isso se repete todo mês, ele está gritando.

 

2. Estrogênio x Progesterona: o equilíbrio delicado

O ciclo menstrual saudável depende do equilíbrio entre dois hormônios principais: estrogênio e progesterona. Eles têm papéis distintos, mas complementares. O estrogênio estimula, ativa, expande. A progesterona acalma, estabiliza, organiza.

Na maioria dos casos de TPM intensa, existe uma dominância estrogênica, ou seja, o estrogênio está alto em relação à progesterona, ou a progesterona está baixa demais para equilibrar os efeitos estimulantes do estrogênio.

Essa dominância pode levar a:

  • Retenção de líquidos;
  • Sensibilidade emocional exacerbada;
  • Dores nas mamas;
  • Cólica intensa;
  • Irritabilidade ou sensação de descontrole.

A boa notícia? Essa relação pode ser regulada. Mas primeiro, ela precisa ser compreendida.

 

3. Cortisol: o estresse que bagunça o ciclo

Quando você vive em estado de alerta constante (estresse crônico, sobrecarga mental, má qualidade do sono), o seu corpo prioriza a produção de cortisol, o hormônio do estresse.

O problema é que o cortisol compartilha rota de produção com a progesterona. E adivinhe o que acontece? O corpo desvia a produção da progesterona para manter o estresse sob controle. Resultado: menos progesterona, mais sintomas de TPM.

Além disso, o estresse também:

  • Aumenta a sensibilidade à dor;
  • Piora a inflamação de baixo grau;
  • Desregula a serotonina (neurotransmissor do bem-estar);
  • Aumenta a resistência à insulina, favorecendo compulsões.

Em resumo: se sua TPM piora nos meses mais estressantes, não é coincidência. É bioquímica.

 

4. Intestino e fígado: os bastidores do seu equilíbrio hormonal

Seu fígado e intestino são fundamentais para a metabolização do estrogênio. Quando o intestino está inflamado ou com disbiose, e o fígado sobrecarregado, ocorre uma recirculação do estrogênio já metabolizado, aumentando ainda mais sua concentração no corpo.

Sinais de que seu intestino pode estar envolvido:

  • Estufamento frequente;
  • Gases e constipação na fase pré-menstrual;
  • Pele mais oleosa ou acne nessa fase;
  • Sensação de peso abdominal e lentidão mental.

Melhorar a digestão, a saúde da microbiota e apoiar o fígado com alimentos anti-inflamatórios pode reduzir significativamente os sintomas da TPM.

 

5. Serotonina e GABA: os mensageiros do bem-estar em queda

Durante a fase lútea (segunda metade do ciclo), há uma redução natural da serotonina e do GABA. Se essa queda for muito intensa, os sintomas emocionais da TPM se acentuam.

Esses neurotransmissores são modulados por:

  • Proteínas de qualidade;
  • Magnésio, triptofano, vitamina B6;
  • Equilíbrio do eixo intestino-cérebro;
  • Qualidade do sono.

Ou seja, se você está com TPM intensa, não é só uma questão hormonal — é também um déficit neuroquímico que pode (e deve) ser tratado.

 

6. Gatilhos externos que pioram a TPM

  • Dietas restritivas e jejum mal conduzido;
  • Uso crônico de anticoncepcionais hormonais;
  • Consumo excessivo de cafeína e álcool;
  • Falta de exposição à luz natural;
  • Sedentarismo ou treino mal periodizado;
  • Alta carga mental sem pausas de recuperação.

Tudo isso contribui para a disfunção hormonal e o agravamento dos sintomas cíclicos. E o pior: muitas mulheres acham que o problema é falta de autocontrole, quando na verdade é um corpo pedindo suporte bioquímico e emocional.

 

O que o Instituto Abasse faz de diferente

No Instituto Abasse, nós acreditamos que a TPM não é um castigo do feminino, é um código. Um convite para traduzir o que seu corpo vem tentando dizer mês após mês.

Nossa abordagem envolve:

Avaliação funcional completa do eixo hormonal, incluindo estrogênio, progesterona, cortisol, insulina e vitaminas cofatoras;

 Mapeamento de sintomas neuroquímicos e intestinais, correlacionando sinais físicos, emocionais e metabólicos ao longo do ciclo menstrual;

 Protocolos nutricionais personalizados, com foco em alimentos que equilibram neurotransmissores, reduzem inflamação e apoiam a fase lútea do ciclo;

 Acompanhamento emocional e comportamental, com estratégias para entender gatilhos, melhorar a relação com o corpo e quebrar ciclos autodestrutivos mensais;

 Reposição de nutrientes-chave e suplementação inteligente, sempre com base em exames e individualidade biológica;

 Planejamento de rotina alinhado ao ciclo, ajustando treino, alimentação e atividades cognitivas de acordo com cada fase do seu mês.

Aqui, cada fase do seu ciclo é respeitada — e nenhuma delas precisa ser sofrida.

 

Conclusão

A TPM é uma janela. E por trás dela, há uma conversa entre seus hormônios, seu intestino, seu cérebro e seu estilo de vida. Quando você ouve, entende. E quando entende, consegue agir.

Não aceite viver oscilando. Nem normalize o sofrimento cíclico. Você merece viver com clareza, equilíbrio e potência, todos os dias do mês.

E se seu corpo está pedindo ajuda, o Instituto Abasse está aqui para traduzir esse pedido em saúde real.

Porque viver bem não é sorte. É ciência aplicada com escuta e cuidado.

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