Doença hepática gordurosa não alcoólica: o novo mal do século que cresce até em pessoas magras.

Você sabia que pode estar com gordura no fígado mesmo sendo magro(a), praticando atividade física e não bebendo álcool? Pois é. A doença hepática gordurosa não alcoólica (ou esteatose hepática não alcoólica) é silenciosa, progressiva e tem crescido de forma alarmante — inclusive entre pessoas que jamais imaginariam estar em risco.

Muitas vezes, esse acúmulo de gordura no fígado passa despercebido, até começar a afetar o metabolismo, gerar cansaço, dificultar o emagrecimento saudável e, nos casos mais graves, evoluir para doenças mais sérias como hepatite, cirrose e até câncer hepático.

Mas há uma boa notícia: com o diagnóstico precoce e estratégias bem direcionadas, é possível reverter esse quadro. Neste texto, você vai entender o que causa essa condição, por que ela se tornou tão comum e como cuidar da sua saúde hepática — mesmo que você não apresente sintomas aparentes.

O que é a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA)

A DHGNA é caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura nas células do fígado de pessoas que não consomem álcool em excesso. Em outras palavras: é gordura no fígado sem culpa da bebida.

Ela é considerada uma manifestação hepática da síndrome metabólica, e está fortemente associada a fatores como:

  • Resistência à insulina
  • Obesidade ou sobrepeso (inclusive “magros com metabolismo ruim”)
  • Alimentação inflamatória
  • Sedentarismo
  • Estresse crônico
  • Distúrbios hormonais

Estudos indicam que até 30% da população mundial já apresenta algum grau de esteatose hepática, e esse número pode ultrapassar 70% entre pessoas com obesidade ou diabetes tipo 2.

Mas o que surpreende é que até 10 a 15% das pessoas com IMC normal também desenvolvem a condição. Isso mesmo: ser magro não significa estar saudável por dentro.

Por que a DHGNA está crescendo tanto?

Vivemos na era dos “ultraprocessados, do estresse e da tela”. E isso tem consequências metabólicas reais.

Principais fatores que explicam esse aumento:

  1. Alimentação rica em açúcar, gordura trans e ultraprocessados
    • Esses alimentos são altamente inflamatórios e sobrecarregam o fígado, que tenta metabolizar tudo.
  2. Sedentarismo e ‘sedentarismo invisível’
    • Mesmo quem vai à academia pode passar 10h por dia sentado. E isso gera inflamação silenciosa.
  3. Estresse crônico e noites mal dormidas
    • Altos níveis de cortisol desregulam o metabolismo e aumentam a resistência à insulina.
  4. Uso excessivo de medicamentos
    • Antiinflamatórios, anticoncepcionais e outros fármacos podem agredir o fígado ao longo do tempo.
  5. Disbiose intestinal e inflamação crônica
    • Um intestino desregulado influencia diretamente a saúde hepática.

Como a gordura no fígado afeta o emagrecimento e a estética corporal?

Você pode estar fazendo tudo “certo” e mesmo assim sentir que não emagrece como deveria. Isso pode ser um sinal de que o seu fígado está funcionando abaixo do ideal.

Veja como a DHGNA interfere nos seus objetivos:

  • Desacelera o metabolismo
    • O fígado regula hormônios e nutrientes. Quando está sobrecarregado, o corpo entra em “modo de defesa”, reduzindo o gasto energético.
  • Aumenta a inflamação sistêmica
    • Isso gera retenção de líquidos, maior dificuldade em queimar gordura e aumento da gordura visceral.
  • Desregula hormônios importantes para o emagrecimento
    • Como leptina, insulina e hormônios sexuais, prejudicando o apetite, a saciedade e a queima de gordura.
  • Dificulta a construção de massa magra
    • Um fígado comprometido prejudica a absorção de proteínas e aminoácidos essenciais.

Sinais de que você pode estar com gordura no fígado (mesmo sem saber)

A maioria das pessoas com esteatose hepática não apresenta sintomas evidentes. Mas alguns sinais podem acender o alerta:

  • Cansaço crônico e sem explicação
  • Ganho de peso na região abdominal
  • Inchaço (especialmente no fim do dia)
  • Náuseas leves após refeições
  • Dificuldade para perder peso, mesmo com dieta e treino
  • Exames com alterações nas enzimas hepáticas (TGO, TGP, GGT)
  • Histórico familiar de doenças hepáticas, diabetes ou colesterol alto

Se você se identificou com dois ou mais desses sinais, vale a pena investigar.

Diagnóstico e avaliação: como saber se tenho gordura no fígado?

O diagnóstico costuma ser feito com base em:

  1. Exames de sangue
    • Avaliação das enzimas hepáticas (AST, ALT, GGT), perfil lipídico, glicemia e insulina.
  2. Ultrassonografia abdominal
    • Pode detectar sinais de esteatose leve, moderada ou grave.
  3. Avaliação médica integrativa
    • Um bom profissional irá investigar fatores hormonais, intestinais, nutricionais e comportamentais.

No Instituto Abasse, temos protocolos específicos para rastrear e tratar a esteatose hepática com foco em longevidade, emagrecimento saudável e qualidade de vida.

Dicas práticas para reverter a gordura no fígado de forma sustentável

A boa notícia é: a DHGNA é reversível na maioria dos casos — especialmente se for detectada precocemente.

Veja o que pode ser feito:

1. Ajustes alimentares inteligentes

  • Reduzir açúcar, farinha branca e gorduras processadas
  • Incluir alimentos com ação hepatoprotetora: cúrcuma, vegetais crucíferos, chá-verde, ômega 3
  • Apostar em fibras (aveia, chia, psyllium) para modular a insulina

2. Atividade física regular

  • Treino de força + cardio moderado são essenciais
  • Mesmo 20 a 30 minutos por dia já fazem diferença para o fígado

3. Cuidar do sono

  • O sono ruim aumenta o risco de resistência insulínica e inflamação hepática

4. Reduzir toxinas

  • Modere o consumo de medicamentos desnecessários
  • Evite bebidas alcoólicas, mesmo em pequenas quantidades

5. Avaliação médica e tratamento direcionado

  • Fitoterápicos, nutracêuticos e estratégias personalizadas podem acelerar a reversão

Conclusão

A doença hepática gordurosa não alcoólica é, hoje, um dos principais vilões silenciosos da saúde metabólica — afetando o fígado de pessoas que, muitas vezes, nem desconfiam. Magros, atletas, jovens, estressados: ninguém está 100% imune.

Mas a prevenção e o tratamento são possíveis — e devem ser feitos com acompanhamento profissional e visão integrativa. No Instituto Abasse, unimos tecnologia, medicina personalizada e estratégias naturais para te ajudar a desinflamar o corpo, reativar seu metabolismo e conquistar um emagrecimento saudável e sustentável.

 Agende sua consulta e descubra se seu fígado está te sabotando sem você perceber. Compartilhe com alguém que precisa conhecer mais sobre o assunto.

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