Equilíbrio hormonal: o elo perdido no emagrecimento e na saúde metabólica

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Pense em uma pessoa que segue uma dieta, se exercita, dorme razoavelmente bem, mas ainda assim não consegue perder peso. Pior que isso, ela continua ganhando gordura abdominal, sente-se sem energia para realizar suas atividades e vive com oscilações frequentes de humor. O problema pode não estar na quantidade de comida ou na intensidade do treino, mas sim no equilíbrio hormonal.

 

Seu intestino afeta sua retenção de líquidos, sua celulite e até sua autoestima

 

Os hormônios são mensageiros químicos que controlam praticamente tudo no nosso corpo, podemos citar: 

 

  • Apetite;
  • Armazenamento de gordura;
  • Sensação de saciedade;
  • Gasto de energia, sono, humor;
  • e mais. 

 

A partir do momento em que estão em equilíbrio, eles favorecem um metabolismo eficiente. Em contrapartida, quando estão desregulados, tornam quase impossível emagrecer e ter vitalidade.

 

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No conteúdo de hoje, o Instituto Abasse vai te mostrar como os hormônios podem influenciar na sua saúde metabólica, porque várias abordagens acabam falhando por ignorar esse fator e como você pode ter esse equilíbrio de forma científica, personalizada e duradoura.

 

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Por que os hormônios importam tanto no metabolismo

 

O corpo humano é um sistema altamente regulado! Os hormônios agem como “orquestradores” capazes de manter o organismo em funcionamento harmônico. Quando um ou mais hormônios estão em desequilíbrio, aparecem sintomas como:

 

  • Ansiedade, irritabilidade ou tristeza recorrente;
  • Cansaço extremo mesmo com descanso;
  • Fome excessiva ou compulsão;
  • Ganho de peso abdominal;
  • Insônia ou sono leve;
  • Queda de cabelo, pele seca, intestino irregular.

 

Principais hormônios que impactam o metabolismo e o emagrecimento

 

Insulina

 

  • Produzida pelo pâncreas;
  • Facilita , promove o armazenamento de gordura e impede a queima da mesma entrada de glicose nas células para gerar energia;
  • Em excesso;
  • Resistência à insulina é um dos maiores bloqueadores do emagrecimento.

 

Leptina

 

  • Hormônio da saciedade, produzido pelo tecido adiposo;
  • Informa ao cérebro quando o corpo tem energia suficiente;
  • Em obesos, existe resistência à leptina: o cérebro não reconhece a saciedade.

 

Grelina

 

  • Conhecida como o “hormônio da fome”;
  • Aumenta antes das refeições e diminui após comer;
  • Em dietas restritivas, tende a aumentar excessivamente, estimulando compulsão.

 

Cortisol

 

  • Hormônio do estresse, produzido pelas glândulas adrenais;
  • Níveis elevados favorecem o acúmulo de gordura visceral, perda de massa magra e compulsão por doces;
  • Interfere no sono e nos hormônios da saciedade.

 

Estrogênio e progesterona (em mulheres)

 

  • Controlam o ciclo menstrual, humor, metabolismo e composição corporal;
  • Na perimenopausa e menopausa, sua queda provoca aumento de gordura abdominal, insônia e irritabilidade.

 

Testosterona (em homens e mulheres)

 

  • Relacionado à massa muscular, energia, libido e queima de gordura;
  • Baixos níveis dificultam a perda de gordura e favorecem cansaço.

 

T3 e T4 (hormônios da tireoide)

 

  • Regulam o metabolismo basal e o gasto de energia;
  • Hipotireoidismo (mesmo subclínico) causa ganho de peso, inchaço e lentidão metabólica.

 

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Sinais de desequilíbrio hormonal que impactam o metabolismo

 

  • Apetite desregulado, compulsão noturna;
  • Cansaço persistente;
  • Dificuldade para emagrecer mesmo com dieta;
  • Dores de cabeça frequentes;
  • Ganho de peso localizado (principalmente na barriga);
  • Mudanças no ciclo menstrual ou TPM intensa;
  • Libido baixa;
  • Sono não reparador;
  • Pele seca, unhas fracas, queda de cabelo;

 

Os sinais listados acima são indicativos de que os hormônios podem estar agindo contra você, e não a seu favor.

 

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Por que os exames comuns nem sempre detectam os desequilíbrios 

 

Várias pessoas realizam check-ups básicos e recebem a informação de que “está tudo normal”. Mas o corpo está bem longe de estar bem. Isso acontece porque:

 

  • A maioria dos exames avalia apenas os valores de referência, não a funcionalidade dos hormônios;
  • Níveis considerados “normais” em laboratórios podem ser insuficientes para o seu metabolismo;
  • Poucos exames investigam marcadores como insulina de jejum, HOMA-IR, leptina, cortisol salivar, entre outros.

 

No Instituto Abasse, a análise hormonal é funcional, interpretando os resultados com base no contexto clínico, sintomas e composição corporal.

 

Como o tratamento metabólico avançado corrige os desequilíbrios hormonais

 

  • Diagnóstico preciso com exames hormonais ampliados;
  • Correção de resistência à insulina com medicamentos e nutrição personalizada;
  • Estratégias para regular cortisol e melhorar o sono (intervenção comportamental e suporte medicamentoso quando necessário);
  • Reequilíbrio de estrogênio, progesterona e testosterona em fases como menopausa ou andropausa;
  • Tratamento funcional da tireóide, com foco na conversão de T4 em T3 e otimizando a sinalização celular.

 

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Resultados esperados com o reequilíbrio hormonal

 

  • Redução da fome constante e de compulsão alimentar;
  • Perda de gordura localizada, sobretudo abdominal;
  • Ganho de energia e produtividade;
  • Melhora no sono e na recuperação muscular;
  • Ciclo menstrual mais equilibrado;
  • Redução de inchaço, dores e inflamação;
  • Normalização de exames laboratoriais.

 

Conclusão

 

Emagrecimento, vitalidade, imunidade e longevidade dependem muito mais do equilíbrio hormonal do que da própria quantidade de calorias ingeridas. Afinal, quando os hormônios estão desregulados, o corpo entra em modo de resistência. Quando estão equilibrados, tudo flui.

 

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