A maioria das pessoas que desejam emagrecer já passaram por algum tipo de dieta restritiva. Seja cortar os carboidratos, viver apenas de salada, contar calorias obsessivamente ou eliminar grupos inteiros de alimentos. Tudo isso, parece ser soluções rápidas e promissoras, até que deixam de funcionar.
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O problema não está na sua disciplina, mas sim no próprio modelo das dietas. Isso porque elas não levam em conta a biologia do corpo, o funcionamento do metabolismo e, sobretudo, a saúde metabólica. Por isso, disponibilizam resultados temporários, frequentemente seguidos pelo temido efeito sanfona.
No conteúdo de hoje, o Instituto Abasse vai te mostrar por que a reeducação alimentar, baseada em uma medicina metabólica, é uma estratégia bem mais eficaz, saudável e sustentável do que qualquer dieta restritiva. Juntos, vamos explorar como ela funciona, os princípios que a sustentam e quais são os impactos reais na sua saúde e no seu emagrecimento.
Comer pouco demais pode travar o seu emagrecimento
Por que dietas falham?
O grande erro das dietas está em tratar o emagrecimento como uma mera equação de calorias ingeridas versus as calorias gastas. Lembre-se que o corpo humano não é uma calculadora, ele é um sistema biológico, complexo e altamente adaptativo.
Quando você diminui as calorias de uma maneira drástica, seu corpo entende que está em risco e ativa alguns mecanismos de defesa, como:
- Diminuição do metabolismo basal (o corpo economiza energia);
- Aumento do apetite, por alteração nos hormônios leptina e grelina;
- Maior eficiência na absorção de gordura;
- Queda na produção de serotonina, aumentando a ansiedade e a vontade de comer.
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O resultado disso? Mesmo que você emagreça em um curto prazo, o corpo já começa a trabalhar para recuperar o peso perdido. E assim aparece o ciclo da dieta (perde, recupera, tenta novamente, com mais dificuldade a cada vez.)
O que é a reeducação alimentar na visão da medicina metabólica?
A reeducação alimentar não é uma dieta! Ela é um processo de ajuste e equilíbrio, no qual você aprende a comer de acordo com as necessidades do seu metabolismo, dos seus hormônios e da sua saúde global.
Veja o que isso significa na prática:
- Comer de maneira que estabilize a glicemia;
- Controlar os hormônios da fome e da saciedade (insulina, leptina, grelina);
- Diminuir a inflamação crônica;
- Nutrir suas células com alimentos de alta densidade nutricional;
- Evitar picos e quedas de energia e compulsão alimentar.
Esse modelo ensina o corpo a trabalhar a favor do emagrecimento, não contra.
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Benefícios metabólicos da reeducação alimentar
- Regula os hormônios da fome e saciedade;
- Melhora a sensibilidade à insulina;
- Reduz a inflamação crônica de baixo grau;
- Promove a perda de gordura visceral, não do músculo;
- Aumenta a energia e disposição;
- Melhora sono, clareza mental e humor;
- Diminui o risco de doenças crônicas (diabetes, hipertensão, dislipidemias).
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Exemplos práticos de mudança na reeducação alimentar
- Trocar os carboidratos simples (pães, massas, doces) por carboidratos mais complexos e ricos em fibras (legumes, raízes, grãos integrais);
- Aumentar o consumo de proteínas de alta qualidade, que promovem saciedade e preservam a massa muscular;
- Acrescentar gorduras saudáveis (azeite, abacate, castanhas, sementes, ômega-3);
- Diminuir alimentos inflamatórios, como ultraprocessados, gorduras trans e excesso de açúcar;
- Organizar a rotina alimentar para evitar longos períodos de jejum seguidos de fome excessiva.
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Resultados esperados com a reeducação alimentar
Os pacientes que adotam a reeducação alimentar, dentro do protocolo metabólico, costumam observar:
- Perda de gordura de maneira sustentável, sem efeito sanfona;
- Diminuição de medidas, sobretudo na região abdominal;
- Controle da compulsão e da fome emocional;
- Mais energia, disposição e clareza mental;
- Melhora dos parâmetros laboratoriais (glicemia, colesterol, triglicerídeos);
- Mais autonomia, sem depender das dietas da moda.
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