Obesidade é doença, não fraqueza

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Por muito tempo, a obesidade foi tratada como um problema de vontade ou disciplina. Algumas expressões como “falta de força de vontade”, “preguiça” ou “desleixo” ainda são bastante utilizadas para descrever pessoas com excesso de peso. Contudo, a ciência mostra, de maneira clara, que essa visão já está ultrapassada e é prejudicial.

 

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Podemos considerar a obesidade como uma doença crônica, multifatorial e progressiva, reconhecida oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O seu tratamento vai muito além de simples dietas e exercícios, afinal, exige compreensão, acolhimento, investigação de causas profundas e um acompanhamento profissional especializado.

 

No conteúdo de hoje, o Instituto Abasse irá te mostrar por que a obesidade deve ser encarada como uma doença, quais são os riscos de não tratá-la da maneira correta e como uma abordagem médica pode transformar a vida de quem convive com ela.

 

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O que define a obesidade como doença

 

A obesidade se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que compromete a saúde. Porém, mais do que uma questão de peso, ela representa um desequilíbrio metabólico complexo que engloba fatores genéticos, hormonais, inflamatórios, comportamentais e ambientais.

 

A doença é classificada com base no índice de massa corporal (IMC), no entanto, hoje já sabemos que outros parâmetros são ainda mais importantes, como por exemplo, a presença de gordura visceral, a resistência à insulina, inflamação crônica e alterações hormonais.

 

Ao ser reconhecida como doença, a obesidade deixa de ser tratada como um problema exclusivamente comportamental e começa a exigir um tratamento baseado em evidências médicas, com estratégias personalizadas, um acompanhamento contínuo e foco na qualidade de vida.

 

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Obesidade não é falta de esforço: é desordem biológica

 

Diversos estudos comprovam que a perda e manutenção do peso não dependem somente de força de vontade. Depois da perda de peso, o corpo ativa mecanismos biológicos de defesa que tentam recuperar o peso perdido. Isso acaba incluindo:

 

  • Redução do metabolismo basal;
  • Aumento do apetite;
  • Diminuição da saciedade;
  • Aumento da eficiência na absorção calórica.

Em resumo, o corpo age como se estivesse em estado de privação, fazendo com que a pessoa sinta mais fome, tenha menos energia e engorde novamente com facilidade. Isso é o que chamamos de efeito sanfona, que não acontece por fraqueza, mas por resposta fisiológica.

 

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Os riscos de tratar a obesidade como questão moral

 

Reduzir a obesidade a um problema de caráter possui conseqüências graves, como por exemplo:

 

  • Estigmatização: Pessoas com obesidade sofrem preconceito social, sobretudo em ambientes de saúde.
  • Culpa crônica: Vários pacientes internalizam a ideia de fracasso, o que leva a sofrimento emocional.
  • Procura por soluções milagrosas: Dietas radicais, remédios sem indicação, procedimentos arriscados.
  • Abandono do cuidado: Ao não conseguir resultados sustentáveis, vários desistem de se cuidar.

 

Essa visão também acaba afastando o paciente do acesso à medicina baseada em evidências e perpetua o ciclo de frustração, recaídas e adoecimento.

 

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A obesidade como doença crônica e progressiva

 

Como as demais doenças crônicas, a obesidade tende a piorar com o tempo caso não seja tratada corretamente. Ela está associada a uma série de complicações, como:

 

  • Diabetes tipo 2;
  • Hipertensão arterial;
  • Apneia do sono;
  • Esteatose hepática;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Certos tipos de câncer;
  • Artrite e dores articulares;
  • Infertilidade e problemas hormonais.

 

Vale ressaltar que a progressão da doença também compromete a saúde mental, a vida social e a capacidade funcional do paciente. O tratamento precisa, portanto, ser contínuo, estruturado e monitorado por uma equipe médica especializada.

 

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Conclusão

 

Tenha em mente que obesidade é doença e não uma fraqueza! E, como toda doença crônica, ela deve ser tratada com acompanhamento médico, empatia e conhecimento.

 

Romper com o estigma é um passo crucial para que mais pessoas procurem um tratamento adequado, encontrem acolhimento e conquistem resultados reais. O Instituto Abasse disponibiliza uma abordagem moderna, respeitosa e científica para ajudar pacientes a retomarem o controle da sua saúde e da sua vida.

 

Se você ou alguém que você conhece enfrenta a obesidade, saiba que existe um caminho baseado em evidências e cuidado de verdade. E ele pode começar com uma primeira consulta.

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