Insulina: o hormônio que decide se você queima gordura ou acumula

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Diversas pessoas acreditam que emagrecer é apenas uma questão de consumir menos calorias e realizar mais exercício. No entanto, aqueles que já tentaram de tudo e ainda assim não conseguiram perder peso sabem que existe algo bem profundo em jogo. Trata-se do metabolismo hormonal. 

 

Equilíbrio hormonal: o elo perdido no emagrecimento e na saúde metabólica

 

E entre todos os hormônios envolvidos, um dos mais determinantes é a insulina. Afinal, ela é como um maestro do metabolismo. Quando está em equilíbrio, ela favorece o uso da energia e a manutenção da saúde. Em contrapartida, quando está em excesso ou quando o corpo se torna resistente a ela, acontece exatamente o oposto: ganho de gordura, dificuldade para emagrecer e o risco de doenças crônicas.

 

No conteúdo de hoje, o Instituto Abasse irá te mostrar o papel da insulina em nosso metabolismo, como a resistência pode acabar sabotando o emagrecimento e como o tratamento metabólico avançado pode auxiliar a restabelecer esse equilíbrio. Vamos lá!? Boa leitura.

 

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O que é a insulina e qual é a sua função?

 

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, sua principal função é possibilitar que a glicose (o açúcar dos alimentos) entre nas células para ser utilizada como energia. Ela também regula o armazenamento de gordura e o uso de proteínas.

 

Depois de uma refeição rica em carboidratos ou açúcares, a glicose no sangue aumenta. Em resposta a isso, o pâncreas acaba liberando insulina para “abrir a porta” das células. Se tudo está funcionando bem, a glicose é utilizada como energia. No entanto, se a insulina é liberada em excesso, ou se as células deixam de respondê-la, aparecem problemas.

 

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Resistência à insulina: o bloqueio silencioso

 

A resistência à insulina acontece quando as células deixam de responder corretamente a esse hormônio. O corpo então precisa produzir cada vez mais insulina para obter o mesmo efeito.

 

O resultado disso? Níveis elevados de insulina no sangue, o que leva a:

 

  • Maior armazenamento de gordura (sobretudo na região abdominal);
  • Dificuldade para queimar a gordura já estocada;
  • Fome constante, especialmente por doces e carboidratos;
  • Queda de energia depois das refeições;
  • Inflamação crônica de baixo grau.

 

Essa condição é bastante comum em pessoas com sobrepeso, obesidade, gordura visceral, síndrome metabólica e diabetes tipo 2. Mas preste atenção, afinal, vale ressaltar que a condição também pode afetar aqueles que estão com o peso aparentemente normal.

 

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Sintomas comuns de desequilíbrio da insulina

 

  • Cansaço depois das refeições;
  • Dificuldade de emagrecer mesmo com dieta;
  • Fome pouco tempo após comer;
  • Gordura concentrada na barriga;
  • Inchaço abdominal;
  • Manchas escurecidas na pele (acantose nigricans);
  • Vontade incontrolável por doces;
  • TPM intensa ou irregularidade menstrual.

 

Se você se identificou com algum desses sinais listados, é bem possível que a sua insulina esteja fora de controle.

 

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Como diagnosticar a resistência à insulina

 

O exame mais comum para detectar esse desequilíbrio é a insulina de jejum. Outros exames complementares incluem:

 

  • Glicemia de jejum;
  • HOMA-IR (fórmula que relaciona glicemia e insulina);
  • Triglicerídeos e HDL (perfil lipídico);
  • Glicemia pós-prandial (após refeição).

 

Os exames são interpretados dentro de um contexto clínico mais amplo, incluindo o histórico do paciente, sua composição corporal e sintomas associados.

 

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Resultados esperados com a regulação da insulina

 

  • Emagrecimento de forma sustentável;
  • Melhora do humor e da concentração;
  • Níveis de energia mais estáveis ao longo do dia;
  • Normalização dos exames laboratoriais;
  • Perda de gordura abdominal;
  • Redução da compulsão por doces.

 

Conclusão

 

A insulina é um dos principais reguladores do nosso metabolismo. Quando bem controlada, ela trabalha a nosso favor. No entanto, quando desregulada, pode ser o maior obstáculo para sua saúde, sua energia e para o seu emagrecimento.

 

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